Apenas táxis credenciados – identificados com um selo – irão operar na saída da Agrishow, que será realizada entre 2 e 6 de maio no Centro Cana IAC, em Ribeirão Preto, e todos deverão exibir uma tabela com os preços estimados para os percursos mais comuns.
Segundo o presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Ribeirão Preto, José Rodolfo Rodrigues, a corrida deverá ser cobrada com base no taxímetro, mas o cliente poderá saber de antemão o custo de itinerários como o centro da cidade, shoppings e aeroporto. “É sempre possível que haja uma variação por causa do trânsito, mas o cliente já terá uma ideia de quanto irá gastar”, afirma.
As tabelas também estarão expostas em banners no ponto de taxi da Agrishow, evitando que haja uma tabela especial de preços por causa da feira. “Estamos trabalhando para que não haja cobrança indevida e para que haja transparência”, diz Rodrigues.
A medida faz parte de um conjunto de ações encabeçadas pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) para diminuir o custo dos serviços durante a Agrishow, o chamado “custo Ribeirão”.O valor dos serviços de transporte, montagem, alimentação e hospedagem na cidade foi uma das justificativas para os grandes expositores defenderem a transformação da Agrishow em bienal.
Em resposta à solicitação dos expositores, após o término da feira no ano passado, uma série de reuniões foi realizada envolvendo a Acirp, a Secretaria Municipal de Turismo e sindicatos de hotéis, bares e taxisitas em busca de alternativas para o “custo Ribeirão”.
Em parceria com a Fundace (Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia) da FEA/USP, foi divulgada uma pesquisa de preços referência de serviços como lavanderia, aluguel de equipamentos, serviços como montagem, tradução, recepção. “Dessa forma, os expositores da Agrishow saberão se estão pagando mais caro, ou quanto mais caro”, explica o presidente da Acirp, José Carlos Carvalho. Segundo Carvalho, os hotéis também se comprometeram, a partir de 2012, a aplicarem apenas um indexador anual em seus serviços.
“Outra reclamação é em relação à alimentação, mas os restaurantes nunca aumentaram preço. Com essas medidas vamos desmistificar a questão do custo da cidade durante a feira e não teremos mais essa reclamação”, afirma Carvalho.
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