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domingo, 13 de março de 2011

Dúvidas barram negócios no aeroporto de Ribeirão

Ciesp afirma que empresários não investirão no entorno do terminal enquanto situação do Leite Lopes não for definida


JORNAL A CIDADE - Hélio Pellissari
A indefinição sobre o Leite Lopes tem brecado os negócios imobiliários e investimentos de empresas no entorno do aeroporto, na zona Norte de Ribeirão Preto.
O gerente regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Fabiano Guimarães, afirmou que não há hoje empresas com investimentos programados para aquela região da cidade.
Guimarães disse que as dúvidas sobre a continuidade do aeroporto no local ou sua possível ampliação inibem o investimento do empresário.
"Ninguém sabe ao certo o que vai acontecer, e o empresário não vai investir em um clima de incertezas. É preciso ter uma definição mais clara sobre o que vai acontecer", disse.
O secretário de Planejamento da Prefeitura de Ribeirão Preto, Fernando Antônio Piccolo, também não acredita que haja forte ocupação comercial no entorno do aeroporto.
Segundo Piccolo, não existem mais grandes vazios naquela região, e a maior parte dos loteamentos são residenciais. E concorda que a indefinição sobre o Leite Lopes inibe investimento.
O secretário citou também o estudo da curva de ruído, que veta edifícios no entorno próximo. "Mesmo com a definição do aeroporto, não acredito que o entorno tenha um grande desenvolvimento", afirmou Piccolo.
Imobiliárias
Antonio Carlos Maçoneto, coordenador do grupo setorial das imobiliárias na Associação Comercial e Industrial e Ribeirão Preto (Acirp), disse que o número de negócios nas áreas do aeroporto Leite Lopes estão praticamente parados.
Maçoneto afirmou que a procura por áreas naquela região é baixa. Outro fator que inibe a especulação imobiliária é o fato de que não existem mais grandes vazios no local, e as áreas estão divididas em um grande número de proprietários.
Hoje o valor do metro quadrado é de R$ 100 na região, e, segundo Maçoneto, deve se manter nesse patamar pela falta de negócios.
Sem definição sobre o aeroporto, disse o coordenador setorial da Acirp, não haverá valorização imobiliária

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