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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Goiânia pode levar Passaredo embora de Ribeirão Preto.

Goiânia, a principal base da Passaredo?

“Goiás será base de voos da Passaredo''

Empresa já opera 34 voos diários a partir de Goiânia e pretende chegar
aos 40, com novas rotas como Goiânia-Catalão-São Paulo

Ricardo César/Jornal O Popular

Segunda maior empresa aérea do País em voos regionais, a Passaredo
Linha Aéreas adotará o aeroporto Santa Genoveva, de Goiânia, como base
operacional (hub). Isso significa que a companhia vai operar rotas
regionais, numa distância de até 800 quilômetros, a partir de Goiânia
e daqui redirecionar os passageiros para outras capitais brasileiras
ou para o exterior.

"Há uma grande chance de transferir toda nossa base operacional de
Ribeirão Preto para cá e futuramente a administrativa. O que é certo
agora é que Goiânia terá mais um hub da Passaredo", garantiu o
presidente da empresa, José Luiz Felício Filho, em entrevista ao O
Popular.

A Passaredo é a segunda companhia a escolher Goiânia como base
operacional em pouco mais de seis meses. Em julho do ano passado, a
Azul Linhas Aéreas anunciou o início dos voos regionais a partir da
capital para o mesmo ano. A empresa, porém, diz aguardar detalhes
técnicos para operar esses voo, como os projetos das prefeituras das
cidades do interior que receberão as aeronaves.

A Passaredo, por sua vez, quer ligar Goiânia a outras cidades do
interior e a diferentes capitais do País. Atualmente, a empresa faz a
ligação aérea de Goiânia a sete capitais brasileiras, como Cuiabá (MT)
e Curitiba (PR), e a outras quatro cidades do País, como Uberlândia
(MG) e Araguaina (TO). As cidades do interior que provavelmente
receberão os voos com a implantação da base operacional são Caldas
Novas, Jataí e Rio Verde.

Hoje, a Passaredo mantém 34 operações diárias a partir de Goiânia,
tornando a base daqui maior que a de Ribeirão Preto (SP), sede da
empresa aérea. "Pretendemos chegar ao fim do ano com cerca de 40
operações de Goiânia", garante Felício Filho.



Ampliação

Mesmo antes de inaugurar a base operacional, a empresa deve lançar o
voo Goiânia-Catalão-São Paulo em três meses. "Mas com a base, a
Passaredo deve ampliar mais ainda os voos regionais. Em breve, teremos
voos para as principais cidades do Estado", afirma o presidente da
Goiás Turismo, Aparecido Sparapani.

A Passaredo aguarda autorização da Empresa Brasileira de
Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) para construir seu hangar no
aeroporto. O espaço serviria para o treinamento de pilotos e
mecânicos. "A base operacional também servirá para alojar toda a área
técnica e de manutenção", assegura Felício Filho.

Um dos atrativos para a empresa vir para Goiás é um termo do governo
do Estado que garante a cobrança de apenas 3% do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do querosene de aviação,
contra a atual alíquota de 15%. A lei ainda não foi aprovada pela
Assembleia Legislativa, mas, conforme fontes, deve ir a plenário ainda
esse semestre*.

A empresa também espera a implantação da infraestrutura dos aeroportos
das maiores cidades do Estado, como Itumbiara, Rio Verde e Jataí, onde
planeja estabelecer rotas. "Mas esse não é um problema. Nosso foco é o
desenvolvimento da aviação de média capacidade. Os aeroportos de
Goiás, apesar de problemas com o terminal de passageiros, têm
infraestrutura."

Esses temas foram motivo de reunião entre representantes da
Passaredo com o governo de Goiás, ontem, pela manhã. O governador
Marconi Perillo teria dado as garantias exigidas pela empresa. No
último fim de semana, representantes da GoiásTurismo e da Secretaria
de Indústria e Comércio (SIC) estiveram em Ribeirão Preto para
conhecer o funcionamento e o setor administrativo-operacional da
Passaredo.

A companhia tem atualmente uma frota de 15 jatos de 50 lugares e
deverá encerrar o semestre com 23 aeronaves. São 12 Embraer 145 e 3
Embraer 120, conhecido como Embraer Brasília.

Desde ontem, a Passaredo encerrou as atividades em três cidades do
interior paulista: Marília, Bauru e Presidente Prudente. A alegação
foi de que "as rotas eram de curta distância para operações com os
jatos Embraer ERJ-145 e também por apresentarem demanda insuficiente
para a oferta de 50 assentos "”

Segundo o gerente da política de aviação regional do estado, Alexandre Alberto Guerra do Nascimento, que nos repassou a matéria acima, a informação contida na reportagem está destorcida, sendo que a a Lei já foi aprovada pela Assembléia, faltando somente, a regulamentação da mesma, através de decreto do governador.

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