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domingo, 19 de dezembro de 2010

Após reforma, terminal cresceu, mas falta serviço

Existência de apenas uma lanchonete no Leite Lopes é uma das queixas

Número de assentos já não comporta o volume de pessoas nos horários de pico; há problemas também com água e luz

DE RIBEIRÃO PRETO

A reforma concluída em setembro ampliou e modernizou o terminal do aeroporto Leite Lopes, que ostenta um imponente teto metálico.
Mas nos horários de pico, com até seis voos chegando, fica evidente que o saguão está pequeno, a esteira de bagagens está cheia e faltam serviços básicos como restaurante e farmácia.
A reportagem fez três visitas ao terminal na semana passada. Em nove horas de plantão, ouviu passageiros, funcionários, taxistas e demais usuários do terminal.
Os relatos revelam que falta água, há cortes de luz e o novo ar-condicionado nem sempre funciona.
O número de assentos já não comporta o volume de pessoas em momentos de pico, como na hora do almoço. No saguão, os banheiros estão no limite -o das mulheres, por exemplo, conta com apenas seis cabines.
O lamento mais constante, no entanto, envolve alimentação. Apesar da ampliação da área do saguão de 1.500 m2 para 3.800 m2, só há uma lanchonete no local.
A reportagem viu as mesas do café lotadas e pessoas se espremendo no balcão, por falta de espaço.
"Faltam mesas. Tanto é que o rapaz me cedeu uma cadeira", disse o economista José Roberto Meirelles, 54.
Funcionários contaram que chega a faltar água até duas vezes por semana.
O trânsito também é criticado. Motoristas desrespeitam placas e não é raro ver se formar pista dupla ou tripla na entrada. "Ninguém fiscaliza aqui", disse o taxista Lázaro Gomes, 76.
Quem usa notebook reclama da falta de tomadas. "Eu gostaria de sentar no bar e usar a internet enquanto tomo alguma coisa, mas não tem tomada nem lá nem aqui nos assentos", disse o financiário Vitor Fontana, 34
http://www.folharibeirao.com.br/

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