Voos atrasados ou cancelados aliados à falta de informação provocam superlotação do aeroporto de Ribeirão.
Neblina de manhã provoca fechamento do aeroporto por três horas e meia; passageiros da Webjet ficam revoltados
Voos atrasados ou cancelados, terminal de passageiros lotado, filas enormes no balcão, funcionários chamando clientes "no berro" e pessoas que abandonaram o avião com medo de uma "explosão" de pamonhas no bagageiro.
Esse era o cenário ontem no aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão Preto. Antes do aumento de linhas e da estreia dos voos populares da Webjet, o terminal passava quase imune ao caos aéreo que atormentava aeroportos pelo país. Ontem, cerca de 20% dos voos atrasaram em Ribeirão, percentual semelhante ao dos outros aeroportos.
Devido à neblina, o aeroporto ficou fechado por três horas e meia. Ao menos 11 voos atrasaram e um, da Webjet, foi cancelado.
A nova empresa, aliás, foi o principal alvo de reclamações de usuários, que se amontoaram no guichê atrás de informações. O empresário Rodrigo Sampaio, 31, e a psicóloga Ana Laura, 29, estavam revoltados.
"É um absurdo. O mais grave é a falta de informação. Ninguém fala com a gente", disse Sampaio. Ele e Ana pretendiam embarcar às 8h20 para o Rio, mas o voo da Webjet foi cancelado.
O bancário Cristian Mesquita, 31, e a vendedora Bruna Oliveira, 28, que iriam no mesmo avião, enfrentaram problemas com a empresa já na véspera do Natal, quando tentaram embarcar no Rio para chegar a Ribeirão.
Além de não poder comemorar com os familiares, eles passaram a noite de Natal em um hotel, "com direito a um bauru frio, um refrigerante e uma ligação de três minutos para falar com os parentes".
Seis passageiros do voo das 12h30 também da Webjet com destino a Salvador não embarcaram porque não ouviram as chamadas.
O músico Carlin Rasta, 38, afirmou que aguardava pelo voo desde às 10h30. Por volta das 13h, fez o check-in e depois de 30 minutos o avião decolou. Sem ele.
"Eles fizeram a primeira chamada e fomos até o portão de embarque. Ficamos aguardando e quando vimos o avião já estava saindo. Vimos que eles estavam chamando o pessoal no berro. Acredito que, por isso, não ouvimos as chamadas."
Problemas foram pontuais, afirma Webjet.
Em nota, a assessoria da Webjet informou que os transtornos enfrentados pelos passageiros foram "pontuais" e causados por problemas técnicos -não detalhou quais- e meteorológicos.
Segundo a empresa, além de Ribeirão, houve atrasos e cancelamentos de voos também em Foz do Iguaçu (PR) e em Confins (MG) por conta das más condições do tempo. A Webjet disse ter tomado todas as providências com base em determinações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Sobre a chamada de passageiros "no grito", a empresa afirmou que um dos dois microfones do Leite Lopes está quebrado e o outro tem o áudio muito baixo. Por isso, a recomendação da Webjet é que os atendentes chamem os passageiros também sem a utilização dos equipamentos de som do aeroporto.Já de acordo com o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), que administra o terminal de Ribeirão, o sistema de som está funcionando normalmente.
Os seis passageiros que perderam o voo com destino a Salvador, segundo a Webjet, seriam reacomodados em outra aeronave, sem a cobrança de taxas.
(Pior do que não aceitar a existência do problema é fingir que o aeroporto tem estrutura européia ).
O sistema de som do leite lopes já foi criticado no blog como deficitário na postagem. http://aeroportoderibeiraopreto.blogspot.com/2010/12/sistema-de-som-do-aeroporto-leite-lopes.html
Segundo a empresa, além de Ribeirão, houve atrasos e cancelamentos de voos também em Foz do Iguaçu (PR) e em Confins (MG) por conta das más condições do tempo. A Webjet disse ter tomado todas as providências com base em determinações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Sobre a chamada de passageiros "no grito", a empresa afirmou que um dos dois microfones do Leite Lopes está quebrado e o outro tem o áudio muito baixo. Por isso, a recomendação da Webjet é que os atendentes chamem os passageiros também sem a utilização dos equipamentos de som do aeroporto.Já de acordo com o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), que administra o terminal de Ribeirão, o sistema de som está funcionando normalmente.
Os seis passageiros que perderam o voo com destino a Salvador, segundo a Webjet, seriam reacomodados em outra aeronave, sem a cobrança de taxas.
(Pior do que não aceitar a existência do problema é fingir que o aeroporto tem estrutura européia ).
O sistema de som do leite lopes já foi criticado no blog como deficitário na postagem. http://aeroportoderibeiraopreto.blogspot.com/2010/12/sistema-de-som-do-aeroporto-leite-lopes.html
Pacote de pamonhas faz voo da Webjet retornar a Ribeirão.
Um isopor com pamonhas quentes fez com que um voo da Webjet, com destino a Curitiba, retornasse ao aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, na tarde de ontem, provocando pânico entre os passageiros.
A aeronave decolou por volta das 13h30 e, após 20 minutos, os passageiros foram informados que o avião iria voltar porque estava com problemas técnicos.
A estudante Jaqueline Jane Rocha Teixeira, 32, que estava no voo, contou que, logo depois do anúncio do comandante, alguns passageiros se desesperaram.
"O pessoal começou a falar que o avião ia cair, alguns começaram a chorar e teve até quem tirou o terço da bolsa e começou a rezar. Foram momento de desespero. Ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo."
A aeronave voltou a Ribeirão e ficou cerca de 30 minutos sobrevoando o Leite Lopes para gastar combustível antes de pousar. Dez minutos depois, os passageiros receberam a informação de que uma caixa com pamonhas que estava no bagageiro tinha causado um superaquecimento. O comandante avisou ainda que o problema já estava resolvido e o avião iria decolar de novo.
"Eu não quis ficar de jeito nenhum lá dentro. Como pode em 10 minutos eles terem resolvido um problema técnico? Isso não é tempo suficiente nem para fazer uma vistoria decente", disse a dentista Ludmila Ventin, 30.
Segundo a Webjet, durante o voo, um sensor de temperatura acusou um aquecimento no bagageiro.
O piloto então decidiu voltar a Ribeirão. Técnicos inspecionaram o bagageiro e constataram que um isopor com pamonhas quentes estava ao lado do sensor. A bagagem foi retirada e o voo seguiu para Curitiba.
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