Bom dia a todos como o intuito do blog é divulgar tudo que está relacionado ao aeroporto de Ribeirão Preto estou abrindo o espaço para quem tem competência para administrá-lo o Sr. Álvaro que é o administrador do aeroporto entrou em contato com blog e foi bem esclarecedor ao demonstrar as reais dificuldades que enfrenta como administrador do aeroporto. Abaixo segue o comentário postado por ele no blog.
“Eu não me senti ofendido quanto às críticas, mas chateado por serem sem o real conhecimento das dificuldades que enfrentamos enquanto gestores públicos.
O DAESP é uma Autarquia do Governo Estadual e depende de decisões e recursos do Estado para fazer seus investimentos e melhorias.
Ocorre que ao Estado também compete desenvolver a educação, moradia, saúde e segurança entre outras obrigações, daí a dificuldade que se verifica nos Aeroportos sob sua administração.
Para melhor entendimento esclareço que a responsabilidade patrimonial dos Aeroportos é do Governo Federal que através de convênio delegou ao estado esta missão (em São Paulo) para alguns aeroportos.
Já a INFRAERO também é uma concessionária do Governo Federal para administrar demais aeroportos no País, mas a diferença é que detém recursos próprios e atua com exclusividade.
Já a INFRAERO também é uma concessionária do Governo Federal para administrar demais aeroportos no País, mas a diferença é que detém recursos próprios e atua com exclusividade.
Não significa com isto que não tenhamos obrigações de melhorar os serviços, mas enfrentamos grandes dificuldades para convencer e obter mais recursos para os serviços prestados diante das outras prioridades que o Estado, também, possui.
Críticas vêm sendo apresentadas através dos canais de comunicação, muitas com fundamento, porém, outras em grande parte sem nenhum conhecimento das razões técnicas ou sequer abordam a falta de decisões dos reais detentores do poder sobre o sistema aeroportuário no país.
Hoje se fala em participação privada na gestão aeroportuária, situação apontada pelo DAESP em 2001, mas que foi inibida por grandes resistências contrarias a esta mudança.
Não sabemos se será a melhor decisão, mas sabemos que mesmo com grandes recursos em mãos também se enfrentam dificuldades nos demais aeroportos, que dirá uma entidade sem esta capacidade financeira, portanto, a participação privada pode ser uma alternativa positiva desde que bem regulada.
Fique tranquilo, pois apesar de reconhecer as deficiências não estamos parados, dependemos apenas de decisões em todos os níveis de governo.
Atenciosamente,
Álvaro”
Álvaro”
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