JORNAL A CIDADE
Determinação da Anac de proibir decolagens e aterrissagens com pista molhada gera confusão em Ribeirão Preto.
O aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão Preto, teve um dia com muitas filas, 12 voos cancelados e 21 atrasos nas primeiras 24 horas de vigência da determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que proibiu aterrissagens e decolagens durante chuva ou enquanto a pista estiver molhada.
Segundo o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), de quinta até a tarde desta sexta-feira, foram cancelados nove voos e outros seis sofreram atraso. No entanto, os números divergem dos fornecidos pelas empresas aéreas, com 12 desmarcados e 21 com demora.
A Webjet precisou desmarcar quatro voos e houve demora em 12. A Passaredo teve três cancelamentos e três atrasos, a Trip teve um de cada e a Pantanal, três de cada. A TAM teve um voo adiado e dois com atraso.
Clientes da Webjet que iriam aos aeroportos de Guarulhos e do Galeão (RJ) tiveram de ir de ônibus à capital paulista para não perder a conexão. O autônomo Bassan Bachour, de 49 anos, diz que acha um absurdo pagar uma passagem de avião para ir de ônibus.
"No avião, ganharia mais tempo e teria mais conforto, mas sou obrigado a ir de ônibus", diz.
A professora Juliana Savoine, 28, perdeu a conexão de voo devido ao abre e fecha do Leite Lopes. Ela conta que o voo atrasou quatro horas e, quando finalmente chegou, a aeronave que ela pegaria para o Rio de Janeiro já tinha partido.
Manutenção
O Daesp informou ontem que o desemborrachamento começaria a ser feito à 0h de hoje e, no dia 18, começa o trabalho de medição de atrito na pista. Os resultados serão avaliados pela Anac. Os serviços serão feitos de madrugada e devem terminar no dia 22
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2011/01/14/chuva-atrasa-21-voos-e-12-sao-cancelados-no-leite-lopes.html
15 voos são afetados com pista molhada
Proibição de decolagens e pousos em dia de chuva causou transtornos ontem aos passageiros no Leite Lopes
Muitos passageiros tiveram de viajar de ônibus do Leite Lopes com os problemas ocorridos de manhã.
Fotos Márcia Ribeiro/ Folhapress
Avião da Passaredo que foi para São Paulo e teve três horas atraso devido à proibição de voos com chuva em Ribeirão
Daesp começa a tirar borracha da pista
DE RIBEIRÃO PRETO O Daesp deve começar hoje a executar os serviços de remoção de borracha da pista de pouso e decolagem do aeroporto Leite Lopes.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) proibiu que pousos e decolagens ocorram no aeroporto de Ribeirão durante os dias com chuva.
A suspensão foi anunciada na tarde de anteontem e começou a valer ontem.
Na semana passada, o Daesp realizou a medição de atrito e verificou que a pista do Leite Lopes está com excesso de borracha, o que a deixa mais escorregadia.
Uma nova medição será realizada na terça-feira.
A pista emborrachada é um problema conhecido pelo Daesp há mais de dois meses. Em novembro, o departamento abriu licitação para contratar a empresa que faria a remoção da borracha ao custo de R$ 406 mil aos cofres do Estado.
O início dos serviços de desemborrachamento da pista estava programado para a próxima terça-feira, mas a intervenção foi antecipada para hoje por solicitação do Daesp à Anac.
Somente neste início de ano dois aviões derraparam no Leite Lopes. As obras na pista devem ser finalizadas no próximo sábado.
De acordo com o Daesp, os trabalhos de desemborrachamento serão realizados diariamente, entre 0h e 4h30, para que os pousos e decolagens no aeroporto não sejam prejudicados.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ribeirao/ri1501201102.htm
FOLHA RIBEIRÃO
15 voos são afetados com pista molhada
Proibição de decolagens e pousos em dia de chuva causou transtornos ontem aos passageiros no Leite Lopes
Muitos passageiros tiveram de viajar de ônibus do Leite Lopes com os problemas ocorridos de manhã.
Fotos Márcia Ribeiro/ Folhapress
HÉLIA ARAUJODE RIBEIRÃO PRETO
A chuva e o primeiro dia de proibição de voos com pista molhada do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, causaram transtornos para os passageiros. Apesar de terem comprado passagens aéreas, muitos deles tiveram de ir de ônibus para São Paulo.
Segundo o Daesp, administrador do aeroporto, seis voos tiveram atrasos e nove foram cancelados desde a noite de anteontem.
Já as empresas falam em cinco decolagens e cinco pousos previstos entre as 18h30 de anteontem e as 8h30 de ontem que atrasaram. O Leite Lopes recebe aproximadamente 4.500 passageiros por dia.
Três ônibus lotados de passageiros que perderam seus voos saíram do aeroporto em direção a São Paulo durante a manhã de ontem.
"Meu voo para o Rio sairia de Ribeirão ontem [quinta-feira] às 18h30 e até agora [ontem de manhã] não consegui sair", disse o comerciante Vitorio Torrieri, 43.
Por isso, aceitou a proposta da companhia e ir de ônibus para São Paulo. De lá, pegaria um voo para o Rio.
Durante a madrugada de ontem, o aeroporto ficou fechado por cinco horas e chegou a reabrir, mas das 6h às 8h48 foi fechado novamente.
A analista de produtos Luciana Ezequiel de Paula, 39, deveria ter saído de Ribeirão às 18h30 de quinta-feira para o Rio. Acompanhada do filho, de 1 ano, ela passou a noite num hotel e voltou ao Leite Lopes na manhã de ontem. Às 11h, não tinha previsão de sair e, mesmo assim, não aceitou ir de ônibus por causa do tempo de viagem.
Já a médica Solange Volpato, 25, perdeu uma prova de residência que prestaria no Rio -a próxima agora, só no ano que vem.
Até as 11h de ontem apenas três voos decolaram do aeroporto -dois da Passaredo e um da WebJet. Durante a tarde os voos voltaram a sair e a situação foi normalizada.
"TESTE DA MOEDA"
Funcionários do aeroporto Leite Lopes informaram que o teste para definir se a pista fica ou não liberada para pousos e decolagens é feito através de uma moeda, por técnicos do Daesp.
Se a moeda ficar submersa pela água na pista, significa que os pousos e decolagens devem ser suspensas.
O Daesp negou a informação e, segundo nota, o teste que segue as normas do Comando da Aeronáutica.
Ainda de acordo com a assessoria, a norma define "pista contaminada" como sendo aquela que possui 25% do comprimento coberto com lâmina d'água com mais de 3 milímetros de espessura e "pista molhada" como a que apresenta água abaixo dessa porcentagem.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ribeirao/ri1501201101.htmA chuva e o primeiro dia de proibição de voos com pista molhada do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, causaram transtornos para os passageiros. Apesar de terem comprado passagens aéreas, muitos deles tiveram de ir de ônibus para São Paulo.
Segundo o Daesp, administrador do aeroporto, seis voos tiveram atrasos e nove foram cancelados desde a noite de anteontem.
Já as empresas falam em cinco decolagens e cinco pousos previstos entre as 18h30 de anteontem e as 8h30 de ontem que atrasaram. O Leite Lopes recebe aproximadamente 4.500 passageiros por dia.
Três ônibus lotados de passageiros que perderam seus voos saíram do aeroporto em direção a São Paulo durante a manhã de ontem.
"Meu voo para o Rio sairia de Ribeirão ontem [quinta-feira] às 18h30 e até agora [ontem de manhã] não consegui sair", disse o comerciante Vitorio Torrieri, 43.
Por isso, aceitou a proposta da companhia e ir de ônibus para São Paulo. De lá, pegaria um voo para o Rio.
Durante a madrugada de ontem, o aeroporto ficou fechado por cinco horas e chegou a reabrir, mas das 6h às 8h48 foi fechado novamente.
A analista de produtos Luciana Ezequiel de Paula, 39, deveria ter saído de Ribeirão às 18h30 de quinta-feira para o Rio. Acompanhada do filho, de 1 ano, ela passou a noite num hotel e voltou ao Leite Lopes na manhã de ontem. Às 11h, não tinha previsão de sair e, mesmo assim, não aceitou ir de ônibus por causa do tempo de viagem.
Já a médica Solange Volpato, 25, perdeu uma prova de residência que prestaria no Rio -a próxima agora, só no ano que vem.
Até as 11h de ontem apenas três voos decolaram do aeroporto -dois da Passaredo e um da WebJet. Durante a tarde os voos voltaram a sair e a situação foi normalizada.
"TESTE DA MOEDA"
Funcionários do aeroporto Leite Lopes informaram que o teste para definir se a pista fica ou não liberada para pousos e decolagens é feito através de uma moeda, por técnicos do Daesp.
Se a moeda ficar submersa pela água na pista, significa que os pousos e decolagens devem ser suspensas.
O Daesp negou a informação e, segundo nota, o teste que segue as normas do Comando da Aeronáutica.
Ainda de acordo com a assessoria, a norma define "pista contaminada" como sendo aquela que possui 25% do comprimento coberto com lâmina d'água com mais de 3 milímetros de espessura e "pista molhada" como a que apresenta água abaixo dessa porcentagem.
Daesp começa a tirar borracha da pista
DE RIBEIRÃO PRETO O Daesp deve começar hoje a executar os serviços de remoção de borracha da pista de pouso e decolagem do aeroporto Leite Lopes.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) proibiu que pousos e decolagens ocorram no aeroporto de Ribeirão durante os dias com chuva.
A suspensão foi anunciada na tarde de anteontem e começou a valer ontem.
Na semana passada, o Daesp realizou a medição de atrito e verificou que a pista do Leite Lopes está com excesso de borracha, o que a deixa mais escorregadia.
Uma nova medição será realizada na terça-feira.
A pista emborrachada é um problema conhecido pelo Daesp há mais de dois meses. Em novembro, o departamento abriu licitação para contratar a empresa que faria a remoção da borracha ao custo de R$ 406 mil aos cofres do Estado.
O início dos serviços de desemborrachamento da pista estava programado para a próxima terça-feira, mas a intervenção foi antecipada para hoje por solicitação do Daesp à Anac.
Somente neste início de ano dois aviões derraparam no Leite Lopes. As obras na pista devem ser finalizadas no próximo sábado.
De acordo com o Daesp, os trabalhos de desemborrachamento serão realizados diariamente, entre 0h e 4h30, para que os pousos e decolagens no aeroporto não sejam prejudicados.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ribeirao/ri1501201102.htm
GAZETA DE RIBEIRÃO
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